Sobre

A Halitose

Dra. Cynthia Coelho e Dra. Lúcia Costa
Oral Chroma

Halitose ou Mau Hálito 

Halitose é o nome científico dado para o popular mau hálito, significa uma alteração do hálito, ou seja, a liberação de odores desagradáveis pela boca através da respiração. Não é considerada uma doença, mas um sinal de que alguma coisa está errada no organismo, ou mesmo, um processo fisiológico.  

A halitose pode ser de origem fisiológica ou patológica. 

 Halitose de origem fisiológica não deve representar problema algum para as pessoas. Todas as pessoas já presenciaram um odor um pouco mais forte ao acordarem, período em que ocorre redução fisiológica do fluxo salivar, ou até mesmo um mau cheiro temporário causado por algum componente específico da dieta, como álcool, cebola e alho. Estas situações são transitórias e facilmente controladas com orientações gerais e higiene oral convencional.  

O grande problema é a halitose de origem patológica, que é muito mais intensa e persistente. Ela pode ser dividida em halitose verdadeira ou genuína, pseudo-halitose e halitofobia. Na verdade, existe um mau cheiro objetivo, às vezes não sentido pelo paciente, mas pelas pessoas que convivem com o mesmo, o que não ocorre na pseudo-halitose, embora as pessoas persistam com a sensação subjetiva de mau hálito. A halitofobia é um quadro peculiar no qual existe uma preocupação e um medo exagerado em relação à presença da halitose, com componente psicossomático, gerando alterações comportamentais importantes. Em qualquer caso, o paciente deve procurar um especialista para se ter um diagnóstico e tratamento corretos. Muitas vezes o paciente não necessita só de tratamento médico voltado para as causas orgânicas, mas de apoio psicológico e eventual acompanhamento psiquiátrico.  

Como será seu atendimento na Clínica Sonha? 

O atendimento na CLÍNICA SONHA é feito de forma personalizada, de acordo com as necessidades individuais de cada um. O paciente se sentirá totalmente à vontade para falar do seu problema da halitose, o ambiente é tranquilo e discreto. 

 Na consulta inicial, o paciente será submetido a um questionário completo, onde avaliamos sua saúde física e emocional. Serão feitas perguntas sobre sua rotina de vida, higiene bucal, alimentação, hábitos e possíveis vícios, uso de medicações, função das vias aéreas superiores, digestiva, intestinal, hepática, renal, endocrinológica, pulmonar e histórico familiar, além de um levantamento sobre as alterações comportamentais ligadas à halitose.  

Em seguida, será feito um exame bucal completo, onde avaliamos as condições dos dentes, periodonto, lábios, bochechas, língua e amígdalas. A partir desses dados, faremos um estudo criterioso do caso para a identificação das possíveis causas da halitose e um diagnóstico preciso, e, em seguida, um plano de tratamento, onde será passado para o paciente tudo que será realizado. A CLÍNICA SONHA também dispõe de exames complementares fundamentais para esse diagnóstico, que são: Sialometria (para medir a quantidade e qualidade da saliva), e Halitometria (análise em números dos compostos sulfurados voláteis na cavidade oral, responsáveis pela halitose), este último feito com aparelho mais moderno que existe, o Cromatógrafo ORALCHROMA. 

 Cromatógrafo  

A única clínica em Sergipe com a tecnologia da halitometria!! 

Halitometria 

 É um exame auxiliar importante para confirmar o que foi analisado e diagnosticado em consulta. Hoje, existem aparelhos de alta tecnologia para realização desse exame. A CLINICA SONHA utiliza o aparelho mais moderno e eficaz do mercado, o primeiro no estado de Sergipe, o ORALCHROMA, um cromatógrafo gasoso portátil, usado em consultórios dentários e médicos, que detecta e quantifica os compostos sulfurados voláteis (sulfidreto, metilmercaptana e dimetilsulfeto). Esses gases são eliminados pela boca na presença de higiene bucal deficiente, saburra lingual, doença periodontal e fatores sistêmicos, causando, assim, a halitose. O equipamento, conectado a um computador, mostra as concentrações desses gases através de um gráfico, podendo o paciente ver, comprovado em números, se possui alteração do hálito, a intensidade do problema, suas causas e a evolução do tratamento. É um exame rápido, simples e indolor. 

Causas                                                                                         

A grande maioria da halitose tem origem na própria boca, principalmente na língua, e cerca de 5 a 10% possuem causas sistêmicas, provenientes de outros órgãos. É comum a halitose ter mais de uma origem e, por isso, dizemos que é multifatorial e o seu tratamento multidisciplinar.  

Uma das causas mais frequentes, que é uma causa indireta, é a diminuição da produção de saliva, ocasionada principalmente por remédios, stress excessivo, certas doenças, etc. Essa diminuição da quantidade de saliva favorece a formação de uma placa bacteriana (camada esbranquiçada) na parte posterior da língua, chamada de saburra lingual, e no interior das amígdalas, em forma de bolinhas amareladas, chamadas cáseos amigdalianos. Elas são formadas por restos proteicos alimentares e salivares células que se descamam da mucosa bucal e bactérias. Estas bactérias se alimentam das proteínas presentes nestas células e restos proteicos e nesse processo ocorre a liberação de enxofre, em forma de compostos sulfurados voláteis (CSVs), que são os gases que causam um hálito alterado e desagradável. 

 É muito importante evidenciar que as patologias das vias aéreas superiores (sinusites, amigdalites, rinites, adenóides) podem gerar mau hálito, principalmente por tornar o paciente um respirador bucal, o que leva a um ressecamento na mucosa bucal e, consequentemente, aumenta a descamação de células (pedacinhos microscópicos de pele), e a formação de saburra lingual e dos cáseos amigdalianos.  

DE ACORDO COM OS ESTUDOS MAIS RECENTES, AS ORIGENS DO MAU HÁLITO PODEM SER: ORIGEM BUCAL (de 90 a 95 % dos casos)* ORIGEM EXTRA-BUCAL ( de 5 a 10 % dos casos)* Observação: Como causas de origem extra-bucal, consideramos as causas de origem nas vias áreas superiores e as de origem metabólica. 

  Como podemos ver, existem muitas causas de halitose vindas de dentro do organismo, mas que correspondem a uma pequena parcela dos casos. Uma dessas causas que é frequente, são os longos intervalos em jejum que provocam a hipoglicemia, como ocorre com quem faz regime para emagrecer. 

É importante mencionar que o estômago não provoca o mau hálito crônico, podendo, entretanto, provocar uma alteração breve e passageira no odor do hálito. Um exemplo disso é quando a pessoa é portadora de refluxo gastro-esofágico ou ainda quando tem arrotos frequentes, mas, em ambos os casos, o odor característico é ácido ou igual ao do alimento que estiver no estômago, bem diferente do cheiro característico da halitose crônica, que é de enxofre. Dizer que “mau hálito vem do estômago” é sem dúvida o principal mito da halitose. 

Tratamento  

A halitose pode isolar o seu portador do convívio social ou então fazer com que ele se retraia. Quem sofre do problema, muitas vezes, já procurou especialistas de diversas áreas, nem sempre com um resultado satisfatório, ou faz uso de algum “tratamento mascarador”. 

Este é o tipo de tratamento que, em geral, o paciente já utilizou e utiliza (porque é relativamente intuitivo) sem grande sucesso, lançando mão de todas as formas para mascarar o hálito que exalam, usando desodorizantes orais, gomas de mascar com odor forte (ex: menta ou canela), sprays orais e antissépticos, dentre outros… 

Por isso a importância de se procurar um profissional especializado na área, onde o paciente será avaliado como um todo, tendo assim um diagnóstico preciso e tratamento eficaz. 

A Clínica está capacitada tanto em equipamento como em profissionais para te passar o melhor tratamento de hálito em Sergipe.